The Kinks: um nome que muitos já ouviram falar aqui e ali. A banda que trouxe ao mundo “You Really Got Me”, uma das músicas mais emblemáticas da dita “British Invasion”, no entanto os Kinks nunca tiveram a importância dos Beatles ou Stones. Ficaram sempre um bocado na retaguarda das grandes bandas esquecidas. Porém, e olhando para trás e vendo o legado que nos deixaram, podemos considerar os Kinks como uma das melhores bandas britânicas de sempre. E é com discos como este que essa afirmação mais faz sentido.
Possivelmente um dos álbuns com nome mais bizarro, Lola vs. the Powerman & the Money-Go-Round, Pt. 1, é, sem qualquer dúvida, um dos melhores discos dos anos 70. Aqui, os Kinks demonstram o porquê de serem considerados uma das bandas inglesas mais típicas. Na senda de Arthur (Or the Decline and Fall of the British Empire), também neste disco Ray Davies e seu irmão Dave criam uma espécie de projecto conceptual. Agora sobre a indústria da música e as agruras que daí advêm. Seja em “Denmark Street”, “The Moneygoround” ou em “The Top of the Pops” e “Powerman” ou então a sociedade em geral em “Apeman”.
“Strangers” e “This Time Tomorrow” que fizeram parte da banda sonora desse grande filme de Wes Anderson: “The Darjeeling Limited”, são outros marcos neste disco. Apesar de aqui e ali o tal projecto conceptual falhar, este Lola vs. the Powerman & the Money-Go-Round, Pt. 1 tem um dos alinhamentos mais fortes, contendo mesmo uma história trágico-cómica sobre um encontro com um transexual em “Lola”.
Sem dúvida, um disco que revelou Ray Davies como um dos melhores compositores do Pop/Rock. Imprescindível…
é verdade pá! força aí rapaziada e um grande bem-haja!
Sem dúvida, André… e há muitas destas bandas por revelar! O Altamont tá cá para isso!
Ray Davies é o songbook de referência de qualquer aspirante compositor de canções.
Brilhantes estes Kinks