Tiago Crispim
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Passou a infância e juventude rodeado de discos. Lembra-se de chorar quando foi vendida a colecção de vinil lá de casa, no advento do cd, e ainda está ligeiramente traumatizado. Estudou comunicação e aos 25 anos começou a arranhar guitarras e teclas. Andou uns anos com a cabeça nas nuvens do FM, agora é mais redes e comunicação.

Quarteto 1111 – Quarteto 1111 (1970)

Foi em março de 1970 que o primeiro disco dos Quarteto 1111 viu a luz do dia. Seria sol de pouca dura, já que o álbum foi retirado do mercado pela censura. Aqui vamos espreitar brevemente, canção por canção, este lendário trabalho.

Kaiser Chiefs – Kaiser Chiefs’ Easy Eight Album (2024)

O oitavo disco dos nativos de Leeds, como o nome indica, é “easy” mas também esquecível. A presença de Ricky Wilson no the Voice inglês não lhe fez bem e nota-se. Neste oitavo trabalho da banda parece que as ideias…

Bruno Brôa – The Night is Grey OST (2024)

Uma banda sonora totalmente instrumental, criada para um jogo, que aguenta por si só o peso de viver sozinha. Ser criada por um compositor português é a cereja no topo do bolo.

Dispirited Spirits – Redshift Blues (2023)

Um projeto do português Indigo Dias e inspirado pela vastidão do espaço, Dispirited Spirits é um daqueles discos que nos faz acreditar no futuro da música feita em Portugal.

Nation of Language – Strange Disciple (2023)

No terceiro álbum dos Nation of Language, a banda continua o bom caminho.

Boygenius – The Record (2023)

O aparecimento deste supergrupo em 2018 já tinha sido motivo de alvoroço. 2023 vê finalmente o lançamento de um álbum de Boygenius e é o que se esperava. Ótimo.

Wednesday – Rat Saw God (2023)

O mais recente disco dos Wednesday é até agora, o seu melhor. Rock alternativo com toque country e bastantes emoções à flor da pele.

Fever Ray – Radical Romantics (2023)

Este ano é dos bons porque marca o renascimento de Fever Ray. Projeto da sueca Karin Dreijer e produzido pelo seu irmão e outra metade dos The Knife, que não lançava um disco desde 2019.

La Femme – París-Hawaï (2023)

Há bandas que nos mimam demasiado e depois do excelente Teatro Lúcido de 2022, La Femme voltam com novo disco de oito canções.

bar italia – Tracey Denim (2023)

Os bar italia são uma das bandas indie do momento depois do lançamento do seu terceiro disco, Tracey Denim. Será que o hype vive à altura do som?

Margarida Campelo – Supermarket Joy (2023)

O primeiro disco a solo de Margarida Campelo é uma espécie de visita de amigos de longa data. Tudo soa estranhamente familiar e é reconfortante. É um dos discos do ano, se não quiserem ler mais. A voz de Margarida…

“Do You Remember The First Time” – Pulp

Nesta semana com uma playlist intitulada Sexy Times e sobre sexo, será que se lembram da primeira vez? Em 1994 Jarvis Cocker e os Pulp faziam essa pergunta retória com uma história sobre homossexualidade.

“Generation Sex” – Divine Comedy

Perguntas indiscretas, voyeurismo, aparências e tablóides. Há também referências à morte da Princesa Diana, o que se formos a ver enquadra perfeitamente.

“Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine” – James Brown

Pai do funk e padrinho da soul, não se pode falar de canções carregadas de sexualidade sem lembrar James Brown.

“I Wanna Fuck You” – Snoop Dogg, Akon

Aqui sem rodeios e na versão original com pérolas como “D-O double G and I’m here to put this dick on you” ou ‘Cause pussy is pussy and baby you’re pussy for life”.

“I Wanna Be Yours” – Arctic Monkeys

Uma canção que comece com “I wanna be your vacuum cleaner / Breathing in your dust” tem de ser obrigatoriamente um clássico instantâneo. Canção retirada a AM de 2013 é bastante auto-explicativa no seu sentido

Playlist da Semana: Sexy Times

O tema da playlist desta semana não deve ser levado muito a sério. Com o título “Sexy Times” é uma playlist sobre sexo. Com apenas uma hora e meia, porque há quem diga que o tamanho não interessa, vai do rock ao jazz, porque o sexo pode ser muita coisa.

Placebo – Sleeping With Ghosts (2003)

Sleeping With Ghosts, dos Placebo, é um disco sem grandes altos mas também sem baixos. Visto pela crítica, na altura, como um trabalho menos inspirado mas que se tornou um dos favoritos dos fãs da banda inglesa.